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Covid-19: Mais de 90% das empresas de construção está a trabalhar

Covid-19: Mais de 90% das empresas de construção está a trabalhar

Um terço das empresas diz sofrer uma redução superior a 50% no volume de negócios, revela o inquérito feito às empresas pelo INE, divulgado pelas associações do setor. Para 69,5% das empresas, as restrições do estado de emergência tiveram muito impacto nessa redução.

Devido aos planos de segurança adotados no início da crise sanitária, o setor da construção continua a trabalhar. Na semana terminada a 24 de abril, 91,5% das empresas mantinham-se em atividade parcial, 8% suspenderam temporariamente a atividade e 0,5% encerraram definitivamente, segundo os dados revelados em conjunto pela AECOPS (Associação de Empresas de Construção e Obras públicas e Serviços) e pela AICCOPN (Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas).

Os dados sobre o setor revelam que 62,9% das empresas registaram uma redução no volume de negócios. Deste total, a maioria das empresas (55,65) dá conta de uma redução da faturação entre 10% e 50%, enquanto um terço respondeu que a descida foi a superior a 50%.

Para explicar a redução no volume de negócios, 69,5% das empresas referem como relevantes as restrições no contexto do estado de emergência e 59,8% a ausência de encomendas. Já os problemas na cadeia de abastecimento são referenciados como tendo muito impacto por 29% das empresas e a falta imprevista dos trabalhadores é indicada em 12,3% das respostas dadas ao INE.

Apesar da situação de crise, a maioria das empresas não utilizou nem planeia recorrer às medidas de apoio apresentadas pelo Governo. De acordo com os dados divulgados, só 4,2% recorreram à moratória do pagamento de juros e capital dos créditos existentes, e 0,2% solicitaram novos créditos com juros bonificados ou garantias do Estado. A suspensão de operações fiscais e contributivas foi pedida por 7,5% das empresas consultadas.

METADE DAS EMPRESAS NÃO VAI RECORRER ÀS MEDIDAS DO GOVERNO
Um número significativo de empresas também não está a planear beneficiar das medidas apresentadas pelo Governo. Deste modo, 50,9% das empresas do setor não tencionam beneficiar da moratória ao pagamento de juros e capital dos créditos existentes, enquanto 45,4% não esperam aceder a novos créditos com juros bonificados ou garantias do Estado. E mais de um terço das empresas consultadas (39,8%) não preveem também o recurso à suspensão operações fiscais e contributivas.

Porém, na ausência de medidas adicionais de apoio à liquidez, 5,2% das empresas consideram que só poderão permanecer em atividade até um mês, 22,3% até 2 meses, 20,1% de três a seis meses. Apenas 17,6% das construtoras dizem ter capacidade para manter a atividade num prazo superior a um semestre.

Fonte e imagem: Expresso